Quando Campbell propôs o conceito de monomito, em 1949, apontava um padrão para construção de narrativas que viria a ser conhecido mais tarde como a jornada do herói.
O monomito de Campbell foi empregado em muitas das histórias famosas do cinema contemporâneo. Desde George Lucas na saga star wars, passando pelos estúdios Disney para histórias como a pequena sereia e mulan, e mais tarde pela pixar em procurando nemo ou carros.
Aqui, utilizamos o monomito como a base para a construção de narrativas que contam histórias do impacto de soluções inovadoras na vida de personas. Histórias que apresentam pessoas e suas rotinas e apontam como, quando e em que dimensão um determinado produto ou serviço modifica seus hábitos e comportamentos.
Essa adaptação do monomito para o contexto de inovação acabou sendo referenciado como pixar pitch, por diversas razões, mas certamente pela passagem de jobs nos estúdios da pixar. No nosso caso, preferimos uma nomenclatura mais generalista e chamaremos de jornada da inovação, uma referência mais explícita ao monomito do sr. Campbell.
uma persona
A jornada da inovação começa, como toda boa história, apresentando o seu personagem principal, nesse caso, a persona principal, o sujeito que serve de base para inferir oportunidades, propor hipóteses e construir soluções inovadoras.
E como acontece nas boas histórias, a persona evolui na medida em que a história se desenvolve. Afinal de contas, inovar está muito mais relacionado aos sujeitos do que aos objetos, mesmo que para muita gente pareça ser justamente o contrário.
Uma boa apresentação inicial da persona cria empatia, aproxima o leitor ou o ouvinte, das pessoas que serão impactadas pela solução inovadora. E, na medida em que a história avança, torcemos para que a rotina da persona se modifique para melhor, sempre.
Nesse sentido, ao iniciar a construção de uma narrativa para descrever uma jornada de inovação, cuide de aproximar o leitor da persona, descreva em detalhes os sujeitos.
uma rotina