É na convergência de quatro tecnologias (social, mobile, analytics, cloud) que se dá boa parte da transformação digital que estamos vivenciando.
Estas tecnologias são a base de um ecossistema que permite fazer a transição de negócios analógicos digitalizados para negócios digitais, ou figitais, se a gente quiser olhar de fato para o futuro. As quatro tecnologias habilitam negócios e os ajudam a se aproximarem das pessoas da maneira como elas, as pessoas, se acostumaram a fazer em boa parte do seu dia a dia, e entre elas. Nada mais natural para os negócios, pois.
Na integração dessas tecnologias habilitadoras surgem novas oportunidades que transformam negócios para o modo digital first e quase certamente vão modificar mercados inteiros.
o social orquestrando o digital
Plataformas de rede social fornecem ao mercado novos modelos de relacionamento com as pessoas. De publicidade dirigida a pesquisas de satisfação, tudo é feito de uma outra maneira com o concurso das redes sociais mas, em especial, essa tecnologia trouxe voz para as pessoas.
O que é dito nas redes sociais, pelas pessoas, ecoa e influencia os negócios. Produtos e serviços são modificados a partir do impacto positivo ou negativo nas redes de pessoas. Em teoria, sempre foi assim, mas as tecnologias de redes sociais digitais amplificam o fenômeno e orquestram o comportamento do mercado.
No desenvolvimento de produtos e serviços é preciso, e possível, incorporar elementos de redes sociais, tanto para ajudar pessoas a compartilhar com outras pessoas o valor do que está sendo entregue, quanto para abrir canais diretos das pessoas com os negócios [as pessoas que estão por trás dos produtos e serviços] através de suas representações em rede, de pessoas.
a mobilidade ampliando o social
O smartphone usado hoje por grande parte da população tem mais poder de computação do que todos os computadores da NASA quando colocou um homem na Lua em 1969.
Se olharmos especificamente para as pessoas com as quais os negócios gostaria de estabelecer um relacionamento para, depois, tentar vender produtos e serviços, será muito difícil encontrar alguém que não tenha acesso a um smartphone. Assim como, se olharmos para pessoas que pretendemos contratar para o negócio. Hoje, o foco não está mais em quem tem acesso a smartphones, mas no que essas pessoas estão fazendo com os seus.
A expansão exponencial dos smartphones levou a uma proliferação de aplicações para esses equipamentos que mudaram a forma como as pessoas se comunicam, fazem compras, estudam, se divertem, fazem pagamentos, investem, trabalham, etc.
Quando associados a dispositivos vestíveis, como os smartwatches, esse movimento ganha ainda mais mobilidade. Conexões via bluetooth a diferentes equipamentos colocam os smartphones e seus acessórios como um grande vetor para produtos e serviços digitais inovadores.
a nuvem distribuindo o digital
Havia um tempo, num passado bem distante, quando os negócios tinham seus próprios servidores, instalados em salas especiais, refrigeradas, com sistema de energia de reservaeficiente, máquinas duplicadas e um monte de outras coisas. Para a maioria das organizações, é parte de um tenso passado distante.
Mas, para muitas organizações, essa ainda é a realidade. A computação na nuvem, muito além de mudar a vidas das pessoas, com aplicações que guardam dados e simplificam o compartilhamento de arquivos, muda a maneira como os sistemas funcionam, suas arquiteturas.